sábado, 29 de junho de 2013

E agora?

"Não burlar suas convicções a menos que te convençam do erro". -  Dizia a regra!
E que não seja só retórica, mas que te arranquem os óculos que distorcem a imagem de tudo o que te rodeia.
Não relevar, mas observar... pesar o que é e o que não é de fato importante.
Tudo tem seu peso e sua medida!
Tudo cai.

Que a dor da morte de um sonho não seja do mesmo tamanho da dor do dedinho na quina da mesa...
Mas que doa... Mas que dor...
A dor da mais forte pancada da cara contra o muro.
- Estamos caminhando para o muro!
- Eba! Vamos correr?

"E os estilhaços remontados de alguém que acreditou na perfeição farão de você o bizarro mosaico que você criar! Depende de como você montar!" - Dizia a voz.

Tudo cai;
Tudo quebra;
Tudo morre;
Tudo foi...

- E agora?
- Erro!

terça-feira, 25 de junho de 2013

O Medo do velho Lobo Capenga

Por trás de óculos Prada e camisa Dior havia um homem.
Um homem ou um rato?
Um rato cujo peito era coberto por uma penugem prata!

Um homem com nojo de ratos.
Um rato com nojo de homens.

Um homem que foi longe e não chegou a lugar algum...
E construiu um Taj Mahal para morrer bonito... pra ninguém ver...

E ele dizia:
- Linda, quero você só minha!
E depois "desdizia":
- Escolhi estar só e assim será!
E ela: "Tá!"

Ela ria um riso alto, emoldurado por um sorriso largo...
Ele continha...
Segurava o riso porque não se deve rir por bobagem...

- É mesmo? De que então? Ditador do ser e do vencer!

"Vence os titãs, mata um leão por dia, mas um sorriso te desmonta!"

E ela via, ela lia, ela sabia (e ria).
Aquele medo não era vão...
Porque ele era fachada tombada
E por trás do portal: NADA!

terça-feira, 4 de junho de 2013

:: é um banco no jardim, senta aqui.



está girando no inferno.
por um segundo eterno.

se desfaz em tristeza.
bela flor despetalada


passou

bancos de memória, bancas de revistas
e o tempo é calvo
e você está salva
por um momento está salva.
por um segundo que não é eterno.