... Então começamos a discutir o conceito de Felicidade!
Nos bares, na cama, no caminho para o metrô! Recortes de conversas, parte verídicas, parte ligeiramente modificadas para melhor ilustração...
- Eu não tenho do que me queixar - dizia ela - mas tudo o que eu queria era estar sozinha! Só que ele não fez nada pra merecer um pé na bunda! Mas falta "um quê"
Ou então:
- Namoramos há oito anos. Não me vejo sem ela, mas de repente, esse passo...
- Parece meio fora de contexto?
- É. Falta...
Ou ainda:
- Acho que estou apaixonada!
- É aquele cara da festa?
- Não. Tua amiga de seios grandes! Ela me dá frio na barriga!
Outra:
- Bonito, estruturado psicológica, financeira e emocionalmente. Inteligente. Interessado. Solteiro, sem filhos. Mora sozinho...
- Gosto.
- É...
- É?
- É. Tentei.
- Ã? Tem outro?
- Tinha. Antes. Meio feio, anarquista, financeira e emocionalmente desestruturado, pai, mora com a mãe, não tem emprego formal e me largou falando sozinha num encontro... E mesmo com tudo apontando contra, ele tinha um olhar e um cuidado que me faziam esquecer toda a lógica e pensar "por que não?". Mas foi cuzão. Dispensar foi necessário para o meu bem...
- Gosta dele?
- Hoje menos do que ontem, amanhã menos do que hoje. Pelos meus cálculos tem aí um mês de meia-vida!
- Mas você tá bem?
- Ô!
O que falta?
O frio na barriga!
Certos relacionamentos chegam a um ponto em que parecem não fazer sentido.
Ou de repente, o problema está justamente em fazer sentido demais. Tanto, que parece que as duas pessoas estão unidas unica e exclusivamente pelo fato de "fazer sentido".
Elas não fazem amor, não fazem sexo animal, elas fazem... sentido!
Não se divertem, elas interagem e preenchem protocolos...
Quebrar o paradigma pode ser de repente pensar que felicidade não é fazer com que os elementos caibam nas formas e fôrmas predeterminadas para a sua vida, mas justamente a adrenalina do descarrilhar da locomotiva.
O ser movido pelo imprevisível e incoerente e inexplicável e o frio na barriga que isso causa...
"Isso não é felicidade, é euforia!"
Talvez a capacidade de um ser, de multiplicar a bactéria da euforia no outro, seja um fator determinante de uma das facetas da felicidade! Aquela provocada pela paixão!
E pensar que paixão tem começo, meio e fim pode ser natural para alguns, mas será eternamente inaceitável para mim!
O Amor pode ser aquele arroz, feijão e farinha, que dá sustância... Paixão é aquele bifão com a gordurinha, que dá água na boca e faz tudo mais saboroso!!! Ou, um exemplo para os vegetarianos: "É aquela lasagna de brócolis!!!! Hahahaha!"
O que falta?
Falta um quê!
Nos bares, na cama, no caminho para o metrô! Recortes de conversas, parte verídicas, parte ligeiramente modificadas para melhor ilustração...
- Eu não tenho do que me queixar - dizia ela - mas tudo o que eu queria era estar sozinha! Só que ele não fez nada pra merecer um pé na bunda! Mas falta "um quê"
Ou então:
- Namoramos há oito anos. Não me vejo sem ela, mas de repente, esse passo...
- Parece meio fora de contexto?
- É. Falta...
Ou ainda:
- Acho que estou apaixonada!
- É aquele cara da festa?
- Não. Tua amiga de seios grandes! Ela me dá frio na barriga!
Outra:
- Bonito, estruturado psicológica, financeira e emocionalmente. Inteligente. Interessado. Solteiro, sem filhos. Mora sozinho...
- Gosto.
- É...
- É?
- É. Tentei.
- Ã? Tem outro?
- Tinha. Antes. Meio feio, anarquista, financeira e emocionalmente desestruturado, pai, mora com a mãe, não tem emprego formal e me largou falando sozinha num encontro... E mesmo com tudo apontando contra, ele tinha um olhar e um cuidado que me faziam esquecer toda a lógica e pensar "por que não?". Mas foi cuzão. Dispensar foi necessário para o meu bem...
- Gosta dele?
- Hoje menos do que ontem, amanhã menos do que hoje. Pelos meus cálculos tem aí um mês de meia-vida!
- Mas você tá bem?
- Ô!
O que falta?
O frio na barriga!
Certos relacionamentos chegam a um ponto em que parecem não fazer sentido.
Ou de repente, o problema está justamente em fazer sentido demais. Tanto, que parece que as duas pessoas estão unidas unica e exclusivamente pelo fato de "fazer sentido".
Elas não fazem amor, não fazem sexo animal, elas fazem... sentido!
Não se divertem, elas interagem e preenchem protocolos...
Quebrar o paradigma pode ser de repente pensar que felicidade não é fazer com que os elementos caibam nas formas e fôrmas predeterminadas para a sua vida, mas justamente a adrenalina do descarrilhar da locomotiva.
O ser movido pelo imprevisível e incoerente e inexplicável e o frio na barriga que isso causa...
"Isso não é felicidade, é euforia!"
Talvez a capacidade de um ser, de multiplicar a bactéria da euforia no outro, seja um fator determinante de uma das facetas da felicidade! Aquela provocada pela paixão!
E pensar que paixão tem começo, meio e fim pode ser natural para alguns, mas será eternamente inaceitável para mim!
O Amor pode ser aquele arroz, feijão e farinha, que dá sustância... Paixão é aquele bifão com a gordurinha, que dá água na boca e faz tudo mais saboroso!!! Ou, um exemplo para os vegetarianos: "É aquela lasagna de brócolis!!!! Hahahaha!"
O que falta?
Falta um quê!
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