Acordo.
Olho para o teto e ele gira.
Fecho os olhos num aperto como se fosse o freio para aquilo.
Claro, não adiantou!
Sento. Não lembro.
Olho em volta e tento contar as garrafas vazias espalhadas.
Perco as contas.
Elas estão em movimento, não dá para acompanhá-las.
Cinzeiro virado. Almofadas pelo chão.
No computador, a pasta com músicas está escancarada.
A subpasta aberta me dá o primeiro indício do que houve...
Não, não é o mundo pós-apocalíptico...
é só minha sala depois do adeus.
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