domingo, 3 de fevereiro de 2013

Paixão Wireless

"A paixão é num instante
Quando vê ela sumiu
Eu te amo, tu me enganas
É primeiro de abril"
Luiz Melodia

Vivo batendo na mesma tecla pra não misturarmos paixão com amor!
Quer dizer, pode até misturar, mas sem esquecer que são elementos independentes!

Costumo dizer que a paixão sobrevive sem o amor, mas o amor não sobrevive sem a paixão!
Isso, claro, excluindo amores incondicionais, tipo mãe, pai, irmão, o escambau... também é coisa que a gente não escolhe, né?

Adoro o comecinho desta música porque é exatamente assim que vejo a paixão: uma fagulha!
Uma fagulha que pode desaparecer ou pode virar uma chama, uma labareda, uma fogueira, um incêndio que mesmo depois de apagado ainda fica com uma brasa encoberta que pode reacender a chama, e por aí vai...

Você pode mentir amor e  enganar, sendo gentil e cordial, fazendo surpresas, satisfazendo desejos, sorrindo...

Mas a paixão não se pode mentir.

Brinco dizendo que há zilhares de sinais de paixão no ar e que nós somos receptores... Estamos com o dispositivo ligado o tempo todo!

Às vezes o sinal é forte e cria uma conexão que perdura!

Outras vezes você se apaixona por um gesto gentil ou um carinho a mais e depois a conexão se encerra.

E se a conexão se encerrou, você vai fazer o que?
Ficar dando F5 sem sucesso?
Por quanto tempo?

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